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"Houve uma «fuga de cérebros» em Portugal na Idade Média?" | Mário Farelo
29 de maio de 2025 | Jornal Observador
Publicado a
O texto do investigador do Lab2PT/IN2PAST e Professor do Departamento de História da Universidade do Minho, Mário Farelo, foi publicado online, no Jornal Observador, no dia 29 de maio de 2025.
Neste artigo é colocada em perspetiva a atual questão do êxodo de cientistas e investigadores dos Estados Unidos da América para a Europa e outros países uma vez que a mobilidade académica e as viagens de estudo já eram frequentes entre as elites e os académicos do passado. Fazendo uma viagem desde a Idade Média, o Professor analisa o percurso da transmissão e circulação do conhecimento em Portugal e na Europa, e como a procura de formação e de frequência de cursos em universidades estrangeiras era prática comum e uma oportunidade, tal como agora, de enriquecimento pessoal e científico, elevador político e social e reforço de posição e poder económico.
Como refere no seu artigo: “De facto, tanto naquele tempo como hoje, o estudo no estrangeiro constitui um dos poucos «elevadores sociais» verdadeiramente operativos. Neste particular, como em outros aspetos, não estamos assim tão distantes de um período medieval que, em certos círculos mainstream de divulgação mediática e cultural, persiste em ser injustamente adjetivado de forma pejorativa.”
Este texto insere-se na série Portugal 900 Anos, uma colaboração semanal da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Acesso ao artigo: https://observador.pt/opiniao/houve-uma-fuga-de-cerebros-em-portugal-na-idade-media/