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Lançamento da publicação “Conversas Desalinhadas”
No dia 18 de março terá lugar o lançamento da publicação “Conversas Desalinhadas”, editada por Gabriela Carvalho, Carla Cruz e Danielle Fernandes e com design de Joana e Mariana. A publicação ficou a cargo do i2ADS/Lab2PT e será apresentada na livraria do i2ADS.
Conversas Desalinhadas é uma publicação que reflete sobre os 5 anos de atividade do Grupo de Estudo Leituras Feministas e é composta por: ensaios escritos e/ou visuais de participantes do grupo de estudo em conversa com textos, atividades e pessoas que deram vida às sessões do grupo; um diagrama da primeira Caminhada das Corpas; um caderno de documentação fotográfica do grupo; e entrevistas às responsáveis pelos espaços alternativos que acolheram as várias atividades.
A publicação revisita os textos discutidos e as atividades realizadas a partir da ideia de conversa. Assim, lançamos o convite à nossa rede para que dialogassem com um desses textos e/ou momentos vividos no Leituras Feministas, num formato à sua escolha (artigo, poesia, ensaio visual, carta, etc.). Conversas Desalinhadas é assim o resultado destas conversas e que esperamos que seja simultaneamente um apanhado do espírito vivido no grupo nestes 5 anos, mas também um apelo à ação e à reflexão em torno de epistemologias e metodologias interseccionais feministas e decoloniais. Com contribuições de Simone Amorim, Joana Baptista Costa, Gabriela Carvalho, Carla Cruz, Hilda de Paulo, Danielle Fernandes, Renata Gaspar, Mariana Leão, Leticia Maia, Alicia Medeiros, Holga Mendez, Amanda Midori, Isabeli Santiago, e Orlando Vieira.
O Grupo de Estudo Leituras Feministas surgiu em 2019 como resposta ao interesse crescente por teorias e metodologias feministas, interseccionais, queer e decoloniais . Durante estes 5 anos, discutimos textos, exposições, filmes, conversamos com convidadas, fizemos oficinas, caminhadas noturnas e explorações a partir do corpo. Os encontros aconteceram no seio da FBAUP/i2ADS, online durante o confinamento devido COVID 19, e junto de espaços independentes como A Leste, a Gralha, a Filó, os Maus Hábitos e Casa Odará. Em debate têm estado questões tão alargadas como: a visibilidade de práticas artísticas feministas, minoritárias e qual o impacto da recuperação dessas práticas no seio da história da arte; a diferença sexual, racial, e de classe como impulsionador da prática e leitura da arte e cultura; leituras feministas e pós- coloniais; as práticas no campo expandido, arte, performance, e vida; o pessoal é político; práticas de cuidado, responsabilidade e responsabilização; metodologias de resistência, entre outras.
18 de março de 2025 17h00
Livraria do i2ADS, Faculdade de Belas Artes Universidade do Porto