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Mesa Redonda "E porém, elas movem-se: a escultura pública em Guimarães | Mónica Faria, José Pastor, Sónia Moura e Mónica Guimarães
No âmbito da programação anual da Casa da Memória de Guimarães, A Oficina propõe a atividade Mesa Redonda “E porém, elas movem-se: a escultura pública em Guimarães” | Mónica Faria, José Pastor, Sónia Moura e Mónica Guimarães.
Na sequência da mesa redonda, com o mesmo título, realizada a 8 de março deste ano, e da visita ao território “Caminhos em volta”, desenvolvida a 19 de julho, voltaremos à segunda mesa redonda para partilhar o conhecimento que fomos adquirindo ao longo do programa.
Participantes: “Oficina” com Mónica Faria.
Convidados: José Pastor, Sónia Moura e Mónica Guimarães.
Instituição promotora: Oficina, Casa da Memória
Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível.
. A atividade Caminhos em volta: Mónica Faria e convidados/as, realizou-se a 19 de julho e propôs uma caminhada à volta das esculturas públicas em Guimarães.
As esculturas públicas que se encontram na cidade de Guimarães são marcos que transcendem o espaço físico e que se ligam diretamente à memória, à história e às figuras que moldaram a cultura local e, nalguns casos, até mesmo nacional. Caminhar em seu torno foi o que se propôs aos participantes deste encontro, num périplo pela cidade junto de obras, o corpo ou as formas – tanto na sua forma física como simbólica – que emergem como uma representação visual de eventos ou personalidades que deixaram marcas profundas nas pessoas e no território.
. A mesa redonda E porém, elas movem-se: a escultura pública em Guimarães, com Marta Lima, Maria Manuel Oliveira, Jorge Palinhos e Fátima Ferreira, e com moderação de Mónica Faria, decorreu a 8 de março, às 16h00, na Casa da Memória, onde Marta Lima, escultora, colocou em evidência a sua prática do fazer e do pensar a escultura pública. Maria Manuel Oliveira, arquiteta, investigadora e professora associada com agregação na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, enquanto especialista no campo da intervenção em património edificado, relembrou a realocação das estátuas que existiam no Largo do Toural e questionou a relação que a escultura pública ocupa a partir do exemplo da requalificação urbana do Largo do Toural em Guimarães. Jorge Palinhos, escritor, investigador e docente na Escola Superior Artística do Porto e na Escola Superior de Educação de Coimbra, a partir das estátuas que ocupavam a Praça da República no Porto, questionou a validade das estátuas passadas, presentes e futuras. Fátima Moura Ferreira, historiadora e professora associada no Instituto de Ciências Sociais na Universidade do Minho, relembrou a perspetiva histórica, da memória e do tempo como determinante na relação do discurso e suas representações.
Programa anual de memória
Ao longo do ano, em diversas atividades, a Casa da Memória vai aprofundando o conhecimento do rico património escultórico vimaranense em espaço público. Num diálogo singular com as peças escultóricas, com o lugar que ocupam e com as pessoas que as observam, tornamo-nos todos e todas testemunhos permanentes de uma história que não é apenas a que é contada nos livros, mas também a que é vivida diariamente e experienciada nos espaços comuns. Este é um programa que também nos relembra de que uma presença física vai e vem com a mudança dos tempos, como um D. Afonso Henriques esculpido por Soares do Reis que passeou pela cidade inteira: a matéria congrega as ideias, mas os significantes movem-se com o granito e o bronze.
Desta programação anual fazem parte as nossas investigadoras do Lab2PT, Mónica Faria, como coordenadora e Fátima Moura Ferreira e Maria Manuel Oliveira como convidadas.
Mais informações: AQUI
27 de setembro de 2025 16h00
Casa da Memória, Guimarães