O Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST regressa a Lisboa a 21 de junho, com os investigadores Francisco Azevedo Mendes (Lab2PT – Universidade do Minho / IN2PAST), Rui Cunha Martins (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST) e Ruy Llera Blanes (CRIA – ISCTE / IN2PAST), no âmbito do encontro promovido nesse dia pela Linha Temática 5 do IN2PAST (LT5) com o tema “Patrimónios Partilhados: Um debate crítico sobre autoria, propriedade e regimes em torno do património”.

Nesta mesa-redonda serão apresentadas reflexões sobre a interseção entre verdade, justiça e políticas de memória em contextos pós-coloniais, autoritários e pós-autoritários, e pós-violência, a partir de pesquisas no Brasil, Portugal, Angola e Guiné-Bissau. Em particular, serão trazidos estudos de caso em torno do 27 de Maio de 1977 em Angola, guerra e golpes de Estado na Guiné-Bissau, e o 25 de Abril de 1974 em Portugal, entre outros. Tendo esta base, a preocupação principal dos três intervenientes é refletir com o público presente sobre o eventual interesse metodológico dessa interseção nas diversas investigações doutorais, evitando reduzir a discussão a um âmbito disciplinar específico. Nesse sentido, mobilizamos para a discussão a abrangência incalculável do IN2PAST.

 

O encontro está marcado para as 11h, na Sala B323, Edifício 4 do ISCTE e destina-se não apenas à comunidade científica e académica, mas a todos os interessados/as. A entrada é livre, sujeita apenas à capacidade da sala. Se não puder estar presente, assista via Zoom.

 

Legenda da fotografia:
Antigo preso na Casa de Reclusão Militar em 1977 reage ao projeto de reabilitação do espaço, sede do futuro Museu da Luta de Libertação de Angola. © Ruy Llera Blanes, outubro de 2023

 

 

 

Organização: António Candeias, Fátima Ferreira, Joana Cunha Leal, José Mirão, José Neves, Manuel Pedro Ferreira, Nélia Dias, Paulo Simões Rodrigues, Ricardo Castro, Rita Hasse Ferreira e Sónia Almeida.

 

 

O Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST promove o cruzamento de saberes científicos cuja diversidade define a vocação transdisciplinar do nosso laboratório. Ao mesmo tempo, as conversas favorecem o diálogo entre práticas científicas de conhecimento do passado e outras formas culturais de o usar e compreender, de intervenções patrimoniais à elaboração de políticas públicas de memória, passando pela criação artística.

 

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